
Vejo nós, vejo pedaços, vejo sobras de momentos... Agora!
Sem mais, sem menos, sem nada...
um pesar, uma angústia, uma verdade... Um lamento.
Diferente poderia ser. Diferente não é! E querer o dia, quando
é noite, fica além do poder que temos.
Melhor seria, nem a tristeza sequer se oporia, se dentro de um
pedaço amargo de dezprezo, em seu fim, sentíssemos um suave
sabor de esperança!
Não é igual para ninguém, mas célebres contornos de sobriedade
não conseguem muito tempo conter o vazio, a hipocrisia...
O sinismo, a não lealdade faz do homem um ser distante de Deus...
um ser distante de si mesmo...
Um ser distante de suas verdades.. distante de sua sobriedade,
Distante de qualquer coisa.
Os conflitos internos torturam a alma, alívio não chega..
A fé se esvai... e tudo se perde.
Quando um homem faz da paz um turbilhão de desgostos,
Quando um homem faz do amor e do respeito uma frustração...
Quando todos falam, mas a verdade não é vista, então não percamos
tempo! Pois os limites são curtos...
Talvez só eu saiba o que estou dizendo. Talvez só eu entenda.
Em anos de vida vi atos e uma história que eu configuraria diferente.
Mas é só um breve desabafo... não mais importa...
Mas melhor seria se tal lapso de desgostos e erros pudessem ser convertidos
em mínimos traços de arrependimento e perdãio a si mesmo.
Mas assim não é... Só me resta lamentar!