3.27.2006

Minha Menina... Minha Pantera


Bom pessoal. Aqui está a poesia de um amigo meu, o Felipe, o qual sente muita paix?o e amor pela sua namorada. Assim, resolvi publicar os seus versos, frutos de um sentimento especial e sincero, igualmente ao que eu sinto pela minha namorada Fernanda, minha linda, meu amor.
Deixo para que voc?s analisem. Eu, particularmente, achei muito bom!!
Abraço!!



Minha menina, minha pantera
Meu caminho para perdiç?o
Minha luz que me guia
Pro paraíso da seduç?o

Voc? é mulher, é menina
É garota espoleta,
Brincando de ser mulher
Com ar de carinho,
Fúria de ódio,
Gingado de uma sereia,
Com a fome de uma baleia
Com o cardápio de uma fera.
Minha menina, minha pantera

Me leva pro céu
Me joga na terra
Balança meu mundo com seu gingado de sereia

Se o amor n?oo fosse eterno
Eu te odiaria de tanto que te amo.
Minha menina, minha pantera

(Felipe Maschio)

3.21.2006

Amor entre as "Metades de uma Alma"



...Se o desejo de ser amado for mais forte
e voc? se prender a alguém com insist?ncia,
ele se aborrecerá
e acabará se afastando de voc?.
O primeiro estágio do amor é a simpatia.
A simpatia aumenta e se torna apego,
e nesse estágio há sofrimentos e alegrias.
A alegria proveniente do amor-apego
vem sempre acompanhada de angústias e sofrimentos.
A alegria absoluta, que n?o vem acompanhada
de sofrimentos nem de angústias,
só será obtida quando o seu amor evoluir mais.
Só será obtida quando voc? abandonar o apego
e deixar o outro totalmente livre.
Quando voc? soltar o outro,
ele voltará a voc? espontaneamente,
com amor sincero,
porque ele, originalmente,
é a outra metade da sua alma.

(Masaharu Taniguchi)

3.16.2006

A felicidade




Tristeza n?o tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilus?o do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza n?o tem fim
Felicidade sim

A felicidade á como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa t?o leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

(Vinícius de Moraes)

3.06.2006

Bem-vindos

Nova etapa, novo blog. AOL irá acabar, então já mudei de casa. Espero que as pessoas que gostam de me visitar e tenham carinho pelo Meus Sentidos, continuem participando da minha vida, seja virtual ou real. Que eu ganhe novos amigos por aqui também.
Grande abraço. Fiquem com um trecho da posse de Paulo Coelho, na Academia Brasileira de Letras, em 28 de outubro de 2002. Fui.....


?... o Bom Combate é aquele travado porque o nosso coração pede. Nas épocas heróicas, no tempo dos cavaleiros andantes, isso era fácil, havia muita terra para conquistar e muita coisa para fazer. Hoje, porém, o mundo mudou, e o Bom Combate veio dos campos de batalha para dentro de nós mesmos.
O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem dentro de nós com todo o seu vigor ? na juventude ? temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo, e então já não temos a mesma coragem. Por isso, nos voltamos contra nós, e nos transformamos em nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou frutos de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.

O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre têm tempo para tudo e para todos. As que nada fazem estão sempre cansadas, não dão conta do pouco trabalho que precisam realizar, e se queixam constantemente que o dia é curto demais. Na verdade, elas têm medo de saber onde vai dar a misteriosa estrada que passa pela sua aldeia.

O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos aceitar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos. Olhamos para além das muralhas do nosso mundo organizado, onde a ciência e a filosofia já têm todas as respostas, onde todas as dúvidas já foram resolvidas pelas ideologias, conceitos e preconceitos. Olhamos e vemos as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros, ouvimos o ruído de lanças que se quebram, sentimos o cheiro de suor e pólvora. Então dizemos, do alto de nossas torres de marfim: ?Eles não sabem o que eu sei.? Com essa atitude arrogante, jamais percebemos a alegria, a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando, porque para esses não importa nem a vitória nem a derrota, mas apenas olhar o mundo como se fosse uma pergunta ? não uma resposta ? e através dessa pergunta tentam dignificar suas vidas.

Raul Seixas descreve bem a alegria no coração dos guerreiros, ao escrever:
Prefiro ser
Uma metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo.

Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida passa a ser uma tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Ficamos surpresos quando alguém de nossa idade diz querer ainda isso ou aquilo da vida. Mas, na verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o preço dessa paz foi nossa renúncia à luta por tudo que considerávamos interessante, e por tudo que nos entusiasmava fazer.
Quando encontramos a paz, temos um curto período de tranqüilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e a infestar o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir essa crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate ? a decepção e a derrota ? passa a ser o único legado de nossa covardia. E, num belo dia os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livre de nossas certezas, de nossas ocupações, e da paz das tardes de domingo.?

3.01.2006

Teste

Sem nada a declarar, por enquanto!