11.05.2008

Homens e suas neuras!





Sobras... vestígios de poucas falas e muitas neuroses de homens maduros machucados pelo tempo.
Somos jovens, muito resta, mas hoje somos o que não gostaríamos de termos sidos nesta idade.
Abrir a mente em esperanças e trabalho duro... quem sabe sorte de esbarrar em caminhos distintos, a curto prazo.

Conformismo que irrita, pois é tão cedo!!
Pensamento teratológico (monstruoso) que não se deve alimentar, já que a juventude ainda brota na pele, dentre paranóias e frustrações.

Pior se hover a crença de que tudo é estatística, que a vida é conjunta ao acaso, mesclada em breves lapsos de alegria e em simples e raros momentos de alegria.

Experiências, nuances de causa e efeito... materialidade que afronta as gentes... nada mais do que um criacionismo sem origens e sem as mãos de algo maior. É isto que este mundo, as pessoas e as consequências inferem-nos a acreditar... onde tudo começa e logo acaba, eis que a ordem é a que se agarre a tudo, a quaisquer custas, atropelando quem quer que seja sem confiar em nada, mas apenas no individualismo.

Enquanto houver... enquanto existir e flamejar um tanto da centelha do que eu acredito ser a verdade, o contrário ocorrerá...
Conveniências e normalidades serão o social que farei, mas não o que me é verdadeiro em minha essência... pois através de buracos e sombras eu sigo adiante, para novos caminhos, levando a paz dentro de mim, certo de que grande parte da minha história já foi designada, mesmo antes de eu aqui estar; e a mim só resta escrever o seu melhor fim.




(Álvaro Angheben)